segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Habitação Unifamiliar : Proposta Final

“Em tudo que formos construir, devemos tentar não só ir ao encontro das exigências da função no sentido estrito, mas também fazer com que o objeto construído possa cumprir mais de um propósito, que possa representar tantos papéis quanto possível em benefícios dos diversos usuários individuais.”  Herman Hertzberger, 1999.



“O arquiteto pode contribuir para criar um ambiente que ofereça muito mais oportunidades para que as pessoas deixem suas marcas e identificações pessoais, que possa ser apropriado e anexado por todos como um lugar que realmente lhes pertença".  Herman Hertzberger, 1999.




Habitação Unifamiliar: Conceito e Partido

O desfio desse exercício é propor uma habitação de interesse social unifamiliar... após pesquisas para as referencias, definiu-se os pontos fundamentais para a elaboração do projeto; não se trata apenas da resolução de um problema, a intenção desta etapa é a formulação do problema habitacional...
A proposta de arquitetura integra-se a proposta de parcelamento do solo, em uma gleba localizada em na região sudoeste de Goiânia, onde foi proposto um projeto urbano na disciplina de Projetos Urbanos I, do 6º periodo do curso. Dentro deste, destina-se uma área para habitações de interesse social, atentando-se para as questões de mobilidade e infra-estrutura adequada para garantir a cidadania dos moradores.

Como partido tem-se o objetivo de elaborar uma habitação com qualidade arquitetônica e espacial, provando que é possível oferecer às pessoas qualidade a baixo custo e quebrando estes paradigmas e preconceitos brasileiros.
Seguem as pranchas desta etapa:



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Habitação Coletiva de Interesse Social


As respostas às desigualdades sociais num plano de habitação social vão além da moradia em si. Para se oferecer dignidade e qualidade de vida à população de baixa renda é preciso priorizar o acesso à cidade e à vida no espaço urbano, num contexto de cidadania como a educação, lazer, saúde, trabalho além da moradia.
Assim como elemento definidor deste projeto, utiliza-se a relação integrada dos espaços públicos e privado. Segundo Jovchelovitch esta é “uma relação de natureza dialética. (...) É na relação entre o que é comum e o que é particular, entre o que é aberto e o que é subtraído, o que é distribuído e o que não é, que os dois espaços se constituem como domínios distintos (...)”

A localização do terreno (Campinas,Goiânia,Goiás) escolhido é propícia a essa integração, uma vez que em seu entorno imediato estão localizados dois equipamentos urbanos, uma escola pública de educação básica e um Centro Popular de Abastecimento e Lazer (Cepal). Assim o conjunto habitacional espaço se torne uma extensão da área do Cepal, com intenção de lazer e convivência. Esse espaço funcionaria como a transição do privado (área das habitações) e o público (pertencente não só aos moradores do conjunto como também aos moradores do bairro inserido). Aberto ao uso de todos, a apropriação deste espaço, em diálogo com o urbano representa a socialização da comunidade a que os indivíduos pertencem. Tem o papel de representar o acesso e o uso do território e de abrigar a socialização por meio de relações de encontro ou pré estabelecidas. Essa integração com o urbano será priorizada também pelas escolhas projetuais no próprio conjunto habitacional .
Propões-se então um conjunto habitacional composto por 4 blocos com 32 apartamentos cada, contendo unidades de 1,2,3 quartos e unidades acessíveis. O projeto inclue um posto de saúde e uma creche (no  local onde hoje é ocupado pelo Cepal, que é subutilizado), assim também integrado com o conjunto tem-se áreas de convívio e lazer, horta coletiva, espaços de jardins e vegetações e uma praça seca onde propõe-se a relocação da feira que acontece atualmente no Cepal.
A preocupação principal do projeto foi proporcionar ambientes internos confortáveis, assim também como ambientes externos onde os moradores se identifiquem com seu espaço de morar, tenham convivência com os vizinhos e espaços flexíveis onde possam realizar suas atividades cotidianas e ocasiões especiais, priorizando assim os locais de passeio e áreas ajardinadas.

             
 
           
Projeto de Juliana de Freitas e Laís Midori apresentado a disciplina de Projeto IV do Curso de Arquitetura e Urbanismo- UFG.

CMPCT HOUSE : Unidade Mínima de Habitação





Esse projeto consiste na solução de uma habitação que responda as necessidades da vida contemporânea ... Sustentabilidade, flexibilidade e compactação foram pontos determinantes para a resolução arquitetônica e garantia de qualidade espacial.








Um projeto apresentado a disciplina de Projeto IV, do 6º período do Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFG pelas alunas Juliana de Freitas, Isabella Brito e Ana Stéfany, em agosto de 2011.